Longe dos holofotes: a Champions League feminina e suas estrelas - Parte 2/2

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Terminando a dupla de textos sobre a UEFA Women's Champions League (confira o primeiro texto - parte 1/2), falaremos um pouco hoje sobre os quatro outros times que integram as quartas de final do campeonato: Manchester City Women, Fortuna Hjørring, FC Rosengård e o PSG Fémenines. Os jogos de volta serão realizados nos dias 29 e 30 de março, as semi-finais nos dias 22/23, 29/ 30 de abril e a final ocorrerá no dia 1º de junho, em Cardiff, no País de Gales.

UM POUCO SOBRE OS TIMES

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O FC Rosengård talvez seja um dos times femininos mais conhecidos pelos brasileiros, isso porque conta com uma estrela em seu elenco: Marta, 5 vezes considerada a melhor do mundo (2006, 2007, 2008, 2009, 2010). O time sueco, antes Malmö FF Dam (1970–2007) e LdB FC Malmö (2007–2013), possui um recorde de 10 Ligas Suecas vencidas, além de outros campeonatos, e vai em busca de sua primeira orelhuda.

Além de Marta, o time conta com jogadoras como a goleira canadense Erin Mcleod e a atacante sueca Lotta Schelin. Não é surpresa que grandes jogadoras joguem pelo clube, uma vez que, como dito por eles mesmos, seu objetivo é oferecer um futebol profissional de qualidade aliado a um compromisso social que seja significativo para a comunidade local e mundial.

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Outro time que disputa as quartas da Champions é o Manchester City Women, um dos crescentes da Inglaterra. Apesar de ter sido criado em 1988, somente em 2012 passou a integrar oficialmente e usufruir das mesmas estruturas que o time masculino. Durante esse período de integração sofreu uma reformulação que gerou frutos positivos, os mais recentes sendo a conquista da Continental Cup e da FA WSL (campeonato pelo qual o time saiu invicto: 16 jogos, 13 vitórias e 3 empates) na temporada 2015/16.
Essa reformulação se baseou não só em melhoras estruturais, como também em grandes investimentos em contratações. Em 2017, por exemplo, o clube teve um bem sucedido esforço de trazer para as terras inglesas, de forma a completar seu elenco para o restante da temporada 2016/2017, a meio-campista Carli Lloyd, co-capitã da seleção estadunidense e atual melhor do mundo pela FIFA, feito também conquistado em 2015.

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Assim como o time masculino, o Paris Saint-Germain Féminines tem grandes jogadoras e conta com um investimento pesado na categoria. Somam apenas dois títulos em toda sua história, sendo eles a Liga Francesa D2 - equivalente a Segunda Divisão da França - e a Copa da França. O time foi comprado pelo investidor Qatar Investment Authority (QIA) e estreou na UEFA Women's Champions League no ano de 2015.

Criado em 1971, o time francês ascendeu pela primeira vez à Liga Francesa D1 apenas em 1983.

O começo de sua história foi marcado por altos e baixos, passando a ter um time mais competitivo apenas na temporada 2011/12 quando foi comprado pelo QIA. Desde então o PSG Féminine passou a brigar na ponta da tabela francesa, sendo vice-campeão nos anos de 2011, 2013, 2014, 2015 e 2016.

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Criado em 1966, o Fortuna Hjørring acumula 21 títulos em sua história, sendo 9 títulos pela Liga da Dinamarca, 8 pela Taça da Dinamarca e 4 pela Copa da Dinamarca. Sua estreia em competições europeias foi na UEFA Women’s Cup – antiga Champions League - na temporada 2002/03 onde perderam o título para a equipe suíça Umea IK. Desde então, só voltaram a disputar a Champions na temporada 2009/10 quando saíram nas oitavas de final no confronto contra o Lyon.

O Fortuna Hjørring tem como princípio o investimento na base com o intuito de revelar boas jogadoras. O clube é responsável pela Dana Cup, campeonato organizado para revelar jovens talentos, na qual movimenta a receita de mais de 30 clubes participantes da Copa e também da pequena cidade Hjørring que recebe muitos turistas nessa época. O time dinamarquês é mais um time da UEFA Women’s Champions League que conta com uma brasileira no elenco, a lateral-esquerda Tamires é um dos destaques e esperanças do time para o segundo jogo da Champions contra o Manchester City.

Esse texto é uma co-autoria entre Lara Pereira e Vanessa Coutinho e faz parte de uma curta série de textos sobre a UEFA Women's Champions League. Caso queira conhecer mais sobre os times e acompanhá-los, siga-os em suas páginas oficiais: